MARIA TERESA DE JESUS EUCARISTICO E DOS SANTOS ANJOS,OCD (Railda de Araújo Só)

“A escola para formadores jesus mestre é uma escola excelente para quem deseja amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Vale a pena entrar dentro de si para melhor se configurar a cristo neste caminho da autotranscedência no amor.

A busca do autoconhecimento, na área da afetividade e da sexualidade é essencial para este encontro com cristo.

Ao longo desses quase 6 anos caminhando junto à escola para formadores pude experimentar isso na minha vida. Entrar no processo de integração da afetividade/sexualidade me fez antes de tudo encontrar meu ser “mulher” para assim ser uma religiosa segundo o coração de deus com desejo de somente amá-lo e servi-lo por toda a minha vida.

É muito importante buscar ajuda nos momentos em que mais precisamos, poder falar com alguém sobre nossos sentimentos para melhor integrá-los e assim sermos pessoas mais livres, capazes de lidar com serenidade com esses sentimentos. Não é fácil esse processo, foram praticamente quatro anos dentro de um túnel escuro, parecia ser impossível sair, mas a luz foi aos poucos ressurgindo dentro do túnel. 

Jesus mesmo nos disse: “quem quiser me seguir, tome sua cruz e me siga”. e quando tomamos a cruz e a carregamos de fato saímos vitoriosos como jesus, que enfrentando a cruz por nosso amor saiu vitorioso na ressurreição.

Desejo que todos o religiosos e sacerdotes façam o mesmo caminho, pois assim serviremos o reino de deus com mais liberdade e amor.

Agradeço Ir. Percila, a todos os professores, aos que me auxiliaram com o acompanhamento pela ajuda que me deu na hora em que mais precisei na minha vida.

Deus os cumule de bênçãos e graças.”

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PADRE ANDREA VASCON, presbítero da Diocese de Campo Limpo, uma das dioceses da periferia de São Paulo capital.

“Iniciei a Escola de Formadores com o desejo de poder aplicar a capacitação oferecida aos processos formativos para leigos e ao serviço de aconselhamento individual. Na época era vigário paroquial e minhas atividades pastorais eram ligadas sobretudo ao serviço de assessoria missionária junto ao COMIDI (Conselho Missionário Diocesano) e ao COMIRE (Conselho Missionário Regional) do Regional Sul1 / São Paulo.

No entanto, pouco antes de iniciar a Segunda Etapa, recebi o mandato para assumir como pároco a Paróquia São Luís Gonzaga, tendo, assim, que reorganizar bastante minha rotina de trabalho, sobretudo pela oportunidade de assumir também a presidência de alguns serviços sociais da Caritas Diocesana.

O enfrentamento dos novos desafios pastorais, apesar do período da Pandemia de Covid-19 que congelou quase todas as atividades pastorais, ressaltou ainda mais a importância não apenas do conhecimento, mas da experiência global proporcionada ao longo das várias Etapas pela Escola.

Com muita gratidão, percebo quanto está sendo decisiva a formação recebida para o desempenho das minhas funções, tanto no âmbito paroquial, quanto no âmbito dos serviços sociais, proporcionando uma compreensão mais profunda das dinâmicas humanas e, a partir disso, elaborar respostas mais adequadas e efetivas no diálogo com as pessoas, no papel de autoridade e no aconselhamento.

A experiência da Escola me ajuda a me fazer mais próximo do outro, a ser mais compassivo e me estimula na busca de caminhos concretos para ajudar as pessoas a compreender o sentido do processo da integração psicoespiritual, com uma linguagem que lhe seja própria. Vejo como o ponto de partida consiste em ampliar a percepção sobre a própria realidade humana e aquela dos outros, aceitando e despertando o interesse para com uma perspectiva mais complexa e profunda, renunciando a uma visão simplificada da vida e, de consequência, da vida espiritual, da fé e da própria identidade cristã.

Minha atuação como formador junto ao povo, sinto que parte do convite a se reconhecer reciprocamente como “mistério”, oferecendo questionamentos que de alguma forma convidam e estimulam a um acolhimento mais profundo de si e dos outros, criando as bases para novos passos no horizonte dos valores.

Pensando à minha identidade missionária, a Escola, em suma, me devolve a mim mesmo, ao meu próprio processo pessoal permanente, e ao serviço pastoral com a tarefa de atrair as pessoas em direção a uma consciência reconciliada de si, oferecendo, ao mesmo tempo, instrumentos para que essa integração/reconciliação aconteça concretamente dentro dos limites possíveis.”

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